Após prolongada convalescença, e enquanto conseguir escapar às pandemias anunciadas, eis-me de volta à blogosfera (como isto soa chique).
Talvez deva explicar que a ausência, e porque mencionei convalescença, se deveu a profunda depressão. Não, não teve nada a ver com a crise financeira, subprimes, activos tóxicos ou recessão. A vantagem dos pelintras como eu - até ao dia 10 botamos figura, depois temos 20 dias para recuperar das toxinas - é que conseguimos sempre passar imunes a essas oscilações brutais de fortuna, situações terríveis como a dos Belmiros, Américos e Berardos, que diariamente se deitam com um activo de mil e muitos milhões, a meio da noite já só tem 600 ou 700 milhões, à hora do café lá conseguem recuperar mais uns cobres, para os voltar a perder no fim da tarde. Se eu estivesse numa situação dessas, balouçando sem parar entre riquíssimo e muito rico, penso que nunca mais recuperaria, para escrever duas linhas teria que as encomendar a algum assessor de comunicação.
Não, a depressão deveu-se ao meu caro Benfica. Relegado para um reles 3° lugar, mais uma vez humilhado por clubecos de bairro, ainda por cima mandou embora o Quique, gajo porreiro, bonito de se ver na TV, sobretudo agora que começava a arranhar o português, a coisa prometia para a nova época.
Enfim, nova época, nova vida, guardemos a fé, este ano vamos ganhar, sobretudo que com uma equipa completa que não fala português, os jogadores em campo vão-se deixar de conversa fiada para fazer o deve ser feito - calar de vez o Pinto da Costa e cortar o pio ao Paulo Bento.
Allez Benficá.
Sem comentários:
Enviar um comentário