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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Por um punhado de Robalos

4 meses de escutas, 52 cassetes para no final termos nas redes um cesto de robalos.
As escutas que foram alvo os Srs Vara e Sócrates com certeza que versavam sobre como amanhar os ditos. E se o senhor presidente do supremo entendeu ordenar a destruição das conversas, foi com certeza porque não ouviu nada que o alarmasse. Pode-se presumir que as quantidades de alho e louro, vinho branco, pimenta e sal preconizadas por um, por outro ou mesmo pelos dois escutados, para preparar os serranídeos estavam conformes com as directivas do ministério da saúde e da ASAE.

Tudo isto daria para rir, não fosse o Sr. Juiz ter imposto uma caução de 25 000 € ao presenteado. Dai a pensar que os robalos não tenham sido pescados na ria de Aveiro, tão pouco nalguma sucata do presenteador, vai um passo. Talvez a Nelinha nos possa elucidar, já que o Sr. Pinto Monteiro de cozinha pouco percebe, e que a Maria de Lurdes Modesto, embora tendo conservado todas as faculdades gustativas e olfativas, já não tem o ouvido que tinha para escutar tanta cassete.

domingo, 1 de novembro de 2009

A virgindade das putas

Volta e meia, saltam para a ribalta nomes de personalidades publicas suspeitos de estarem envolvidos em crimes de corrupção, enriquecimento ilícito, trafico de influências e sabe-se lá o que mais. Quase sempre, um empresário malha com os costados na grelha por causa destas noticias, embora quase sempre também com razões de sobra para isso.

O Partido Socialista gasta em duas eleições para cima de dez milhões de euros, sendo que os seus sócios contribuíram com menos de um milhão. O restante, são donativos e contribuições de dezenas e centenas de milhares de euros de gente caridosa. Presumo que para os restantes partidos a situação seja idêntica.

Suspeito que se eu me atrever a pedir um euro a um desses benfeitores, o mais certo é ser detido pela policia; para essa gente, dar um euro que seja a mendigos é deitar dinheiro fora, e não se pode enriquecer a deitar dinheiro fora. Para ganhar dinheiro, qualquer empresario bem sucedido sabe, é necessário, mais do que trabalhar, saber investir. Investe-se cinco para ir buscar dez, vinte ou cem vezes mais.

Acho curioso que a gente que ocupa lugares de destaque - presidentes, ministros, e afins - acredite que ganha eleições com ajudas desinteressadas.

Mas também há quem pretenda que se pode ser puta e virgem, é uma questão de apreciação, tudo depende porque é que se f...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Fim do primeiro acto

A campanha n° 1 chega ao fim, mais uma vez com muito folclore e pouco ou nada mais. A parte uns episódios de espionagem, coisa que a dupla Patinhas&Ventoinha teria resolvido num quarto de hora, vimos o aparecimento de mais um verbo - esmiuçar - provavelmente irão esmiuçar os bolsos do pessoal durante os próximos anos, e ainda o aparecimento de uma nova disciplina desportiva - a arruada com muita gente, antes deveria haver arruadas com pouca ou mesmo sem nenhuma.

Também se falou muito de asfixia, parece que muitos portugueses estarão com falta de ar, entre outras coisas.

Enfim, domingo que ganhe o menos mau, bom é capaz de não haver nenhum.

sábado, 12 de setembro de 2009

Exposição de retratos

Visitei Portugal na melhor altura, embora sem o saber, pois decorre neste momento uma exposição nacional de retratos. Em cada aldeia, vila e cidade do pais, são centenas de obras fotográficas, expostas nas rotundas, avenidas, praças e mesmo no meio dos campos. Encontra-se de tudo, de mocinhos imberbes à terceira idade, de gorduchos e bem tratados a magricelas elegantes. Alguns retratos só estão expostos num local, outros repetem-se pelo pais fora. Curioso, não se encontra o nome dos fotógrafos, será que o concurso é para adivinhar quem é o autor?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Votar sim, mas no pipi mais pequeno

Com a aproximação da campanha eleitoral, as conversas deixam de se centrar exclusivamente no futebol, dando lugar em boa parte ao circo político. Em recente conversa com o Vírgulas de Rubiães , como não poderia deixar de ser, falou-se de política, deveres e direitos do cidadão eleitor. Ao direito de comer sardinhadas e emborcar umas tigelas de Alvarinho de Friestas, de ouvir o Quim Barreiros e a Ágata à borla, das excursões em camioneta para os grandes palcos do circo político, está implicado o dever de votar. Diz o Vírgulas, e bem, um só dever para muitos direitos, não nos podemos queixar. Põe-se apenas o problema de votar em quem. Todos os políticos perseguem um único objectivo - dizia-me o meu amigo - apanharem o voto do cidadão, que se traduz em poder e regalias para quatro anos - por uma vez estou bastante de acordo com ele.
Dizia-me ainda, os programas eleitorais são complicados de decifrar, 80% são mentiras pegadas, os restantes 20% contém termos técnicos complicadíssimos - basta ver os debates na TV, onde são debitados e debatidos crescimento económico, PIB, divida publica, sustentabilidade do SNS, um gajo vê-se lixado para perceber qualquer coisa.
O dilema do Vírgulas, não é de votar, mas votar em quem. O Vírgulas, eu, muitos eus e Vírgulas estamos de acordo que a maior parte dos políticos está-se borrifando para os interesses do cidadão. A escolha do candidato que nos representará é deveras difícil. Sobretudo que os caciques dos partidos espetam Lisboetas em Bragança, Alentejanos no Minho, Minhotos em Faro e por aí além.
Mas o Vírgulas encontrou uma solução. Votar no candidato que tem o pipi mais pequerrucho. Já que no fim acabamos sempre por ser fod..., ao menos que seja por alguém que o tenha pequerrucho, a enterradela doerá menos.
Imaginem como a campanha seria divertida, para não dizer picante, um debate na RTP com os principais candidatos, animado pelo José Alberto Carvalho - a tirar medidas - e pela Judite de Sousa a aquecer o termómetro. A verdade viria ao de cima, crua e nua e poderíamos votar com a consciência tranquila, com a certeza de escolhemos o melhor candidato, a integridade, imparcialidade e profissionalismo do José António Carvalho está acima de qualquer suspeita, os candidatos não poderiam por em causa um milímetro que fosse do tamanho anunciado.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Magalhães, um destino que se cumpre.

Os Magalhães podem estar a ser vendidos no mercado negro. Eis uma boa noticia. Pensava eu que o destino do Magalhães seria, na maior parte dos casos, terminar com as tripas à mostra, depois de embateram na parede da cozinha, mas enganei-me redondamente.
Primeiro, o Magalhães é um caso exemplar da visão socialista à moda das beiras. Comprado pelo estado, comparticipado por operadoras que não comparticipam, repago pelo estado, oferecido a torto e direito, logo revendido nas feiras e mercados (não gosto do termo mercado negro, a expressão denota racismo), poderá ser readquirido pelo estado, re-oferecido a outras escolas, re-comparticipado por canais de televisão, re-exportado para a a Venezuela; em suma cumpre-se o destino, outrora foi a circum-navegação, hoje é a circum-socializaçao, ou um produto que circum-navega à volta de tudo e todos.
Segundo, a odisseia do Magalhães poderá mesmo nestes tempos de crise, criar uns largos postos de trabalho; por exemplo o estado pode contratar e formar centenas, mesmo milhares - 150 000 mil? de comissários para percorreram as feiras e mercados do país, com o objectivo de recuperarem os Magalhães extraviados. Para animar a morosidade dos mercados e fortalecer a economia das famílias, desenvolver o espírito competitivo, aumentar a produtividade, porque não oferecer um incentivo de, sei lá, 150 euros por cada Magalhães recuperado?
Terceiro, a vocação pedagógica do Magalhães deu frutos quase imediatos. Quantos miúdos, quantos pais, não fizeram um curso acelerado de economia e gestão, ao terem que estudar a concorrência, comparar os preços e definir o preço de venda? Quantos não descobriram o que é a competitividade, pois mesmo vendendo a 100 euros, conseguem ter uma margem de 100%, dado o preço de custo ser zero? Quantos não aprenderam que no mercado de hoje, mais do que saber vender, o importante é saber comprar?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Alves Reis ou tolo de Cousso?

Os putos tem o Magalhães e acesso à net de borla. Os pais metade da prestação da casa. Os banqueiros uma data de milhões à disposição para eliminar as asneiras que fizeram.
Ou o José Sócrates está a seguir os passos do Alves Reis, produzindo notas de quinhentos a granel, ou está a a ficar como o tolinho de Cousso, oferece de beber a toda a gente, sem ter cheta no bolso.
Como diz o António Barreto, isso por aí está a ficar medonho.

domingo, 15 de março de 2009

Março 1989 - Era uma vez a WEB

Há vinte anos, em Março de 1989, Tim Berners-Lee entregava ao seu superior um documento intitulado "Gestão de informação : uma proposta". Estava inventada a WEB, a maior invenção depois de Johannes Gutenberg ter inventado a impressão tipográfica por volta de 1450. A WEB mudou a nossa vida, os exemplos são aos milhares. Escolho apenas um : quem não aprecia consultar uma revista, ou ver excerto de um filme, comodamente instalado em frente do seu ecrã, longe de olhares indiscretos e sem ter de corar sob o sorriso trocista do dono do quiosque, ou do olhar reprovador da senhora que chegou quando nos já tínhamos o objecto do delito nas mãos?
Agora, já imaginaram se o pedido tivesse feito ao João Pedroso
? Teriamos 300 000 euros de fotocopias a apodrecer em caixotes nos subterraneos do CERN, e teriamos que continuar a comprar as revistas do Vilhena no quiosque.

domingo, 8 de março de 2009

Entre erros, carvalhos e esmolas

Metade do Pais está em alvoroço, devido à descoberta de um ninho de erros de português nas entranhas do Magalhães. A ministra da educação arrisca-se a perder o lugar devido a uns míseros 80 erros de português, coisa que 100 mil professores tentam conseguir de há dois anos a esta parte sem sucesso.

Um deputado do PSD mandou para o caralho um colega do PS; embora timido, é um começo. Daqui a uns tempos poderemos ter murros e pontapés na Assembleia, como acontece em Italia, França e outros países evoluídos.

O Presidente da República continua a tradição portuguesa de pedinchagem. Na sua recente excursão à Alemanha, pedinchou aos Alemães para encontrar uma solução para Quimonda, à Autoeuropa para não nos abandonar e aos emigrantes para mandarem carcanhol para a Pátria. Vindo da parte de tão ilustre pedinte o apelo mexeu com a minha sensibilidade, vou enviar 5 coroas para S. Bento.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Já fede

Em ano de eleições, existem sempre casos que agitam a sociedade portuguesa e os seus mais altos representantes. Primeiro foi Cavaco Silva que se viu obrigado a desmentir ter qualquer implicação com o caso BPN. Depois, surgiram de repente as conclusões do tribunal de contas a "chumbar" as contas da C.M.L sob o mandato de Pedro Santana Lopes. Agora, é o Caso Freeport que aparece na ribalta, tentando implicar o José Sócrates em negócios menos lícitos, ou mesmo totalmente ilicitos, em que este nega qualquer envolvimento, outra coisa não seria de esperar. O que virá a seguir? Um candidato(a) a presidente de câmara bissexual? Uma ministra homosexual? Um secretario de estado que toma viagra? O Jerónimo de Sousa vai à missa às escondidas? O Paulo Portas afinal não gosta dos feirantes?
Entre mentidos e desmentidos, a novela segue dentro de momentos.

domingo, 4 de janeiro de 2009

2009, ano gordo

Se existe um País que vai escapar à crise em 2009, será com certeza Portugal. O ano anuncia-se gordo, com três eleições na agenda.
Em 2009 teremos Magalhães às toneladas, cursos profissionais em profusão - tapetes de Arraiolos em Melgaço e pesca da lampreia no Guadiana.
Não faltarão comícios com o Quim Barreiros, Ágata e Emanuel, sardinhadas, febras e vinho a martelo.
Já esta tudo decidido. Aqueles que pagam as campanhas já decidiram quem vai ganhar, onde e como. Os portugueses há muito que abdicaram de lutar por uma vida melhor, delegando essa responsabilidade à Santa Trindade – governo, oposição e presidência.
Santana Lopes vai ganhar a câmara de Lisboa, Sócrates vai repetir a vitoria de 2005 e para as Europeias teremos meia dúzia de funcionários de gravata, camisa às riscas e currículo giro, a pseudo representarem-nos.
O Silva de Boliqueime, estará atento, no seu o papel de garante do bom funcionamento das instituições, como se isso representasse alguma coisa. Entretanto, garante a reeleição para um segundo mandato.
Continuaremos a exportar emigrantes como a Alemanha exporta automóveis, a Suíça chocolates e a Espanha tangerinas.
Continuaremos a ser um país de gente pequenina e vaidosa, como acontece à décadas ou séculos.
Se eu não tiver razão, e gostaria muito de não ter, que mo provem , não com teorias, mas com factos e argumentos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Azeite e ovos

Dias Loureiro e Jorge Coelho accionistas da mesma empresa, ou como para fazer uma boa maionese, não basta o azeite.
Estranho é que o professor de boliqueime ainda não tenha vindo dizer na TV ou nos jornais que nunca teve negócios alternativos de valor com esses senhores.

A avó à procura dos netos.

A Manuela Ferreira Leite aceitou a ingrata tarefa de tomar conta dos putos do PSD. Mas, tal como os netos fogem da mesa na altura de comer a sopa, também os deputados do PSD fogem do parlamento na altura de votar.

domingo, 16 de novembro de 2008

Sera que o Leixoes vai repetir os feitos do Boavista?

Parece um milagre, o Benfica com 4 e 5 pontos de avanço sobre o Porto e Sporting, respectivamente. Poderíamos estar a gozar dragões e lagartos, mas há sempre um raio de um nortenho a estragar a festa.

Investir sim, mas na pêra rocha

Há seis meses atrás, o preço do petróleo ultrapassou os 100 USD, com a justificação de que o ouro negro estava no fim, as reservas deveriam esgotar em 2024. Seis meses depois, o mesmo liquido caiu para metade do preço. Ora eu não ouvi dizer que se tivessem descoberto mais jazigos, salvo se os de Torres Vedras tenham finalmente começado a jorrar, sem que a TVI e o Correio da Manha o tenham noticiado.
Há seis meses atrás, os mais conceituados jornalistas, analistas e economistas, tanto nos jornais lusos, suíços, franceses ou ingleses- os que eu costumo consultar - eram unânimes em afirmar que no final de 2008, ou o mais tardar em meados de 2009, o deposito de um carro "normal" custaria em media 150 € - ou seja 3 € litro.
Preocupado, comprei uma bicicleta eléctrica, pois a 150 € o deposito, ou deixava de fumar, de comer ou de praticar ténis, o certo é que com os míseros 5 000 CHF que ganho por mês, não podia manter o carro, dar cabo dos pulmões, pagar as bolas e a cordagem da raquette. Optei por deixar de lado o carro, de toda a forma em 2024 todos teríamos de os deixar.
Num rasgo de génio - pelo menos foi o que me pareceu na altura - esvaziei a sala, corredor, despensa e marquise e comprei barris de 100 litros para começara armazenar gasolina. Até as mesinhas de cabeceira substitui por barris de 50 L. Consegui assim armazenar uns milhares de litros. A 1.3 € o litro - preço médio a que o comprei e a vender ele (terminologias saloias) a 3€ seis meses depois, ganhava uma boa maquia.
Hoje, a gasolina já se vende a cerca de um euro e eu já perdi todas as minhas economias. Puta que pariu esses jornalistas, analistas e economistas de merda, que nem para redigir o Borda d'Água serviriam.
Mas nem tudo está perdido. Como consolação, posso comprar um Buick de seis cilindros, tenho com que lhe dar de beber para os próximos anos.

domingo, 9 de novembro de 2008

Legentes Romas

Uma nova grande Romaria, de calendário e periodicidade móvel - tanto pode acontecer uma como duas ou três vezes por ano, tanto pode ser em Maio como em Novembro, está a fazer sombra às festas de Viana, Feiras Novas de Ponte de Lima e a Barrancos e seus touros de morte. Trata-se da Romaria dos Lentes ao Terreiro do Paço. Uma classe corporativa mostra-se ao país, berrando que o Governo que eles elegeram não presta, que o(a) ministro(a) é mentiroso(a), e que eles, eruditos lentes, são os melhores do mundo, não precisam de ser avaliados. Todos, sem excepção, são Ronaldos do ensino - todos devem ganhar muito mais do que aquilo que ganham e trabalhar muito menos, mesmo aqueles que dão três erros ao escreverem o extenso num cheque.
Infelizmente, elegeram um burro de um primeiro-ministro que duvida que sejam todos excelentes.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Salários

Um almoço ou jantar no restaurante do Four Seasons Hotel Ritz Lisboa custa em media 120 € por pessoa. Quatro pessoas pagarão 480 euros, mais do que o salário minimo de um trabalhador Português. O restaurante está sempre cheio, frequentemente se encontra por lá a fina flor da politica portuguesa. Que gozo deve ter um ministro, deputado, secretario de estado, assessor, empresário, ao estar a comer uma posta de bacalhau regado com um copo de vinho Alvarinho e pagar o equivalente a uma semana de salário de um trabalhador...
O PSD e o patronato insurgem-se contra um salário mínimo de 450 euros , o mesmo que gastam 4 políticos num almoço ou jantar. Um salário mínimo a 450 euros, que mesmo assim continuaria a ser dos mais baixos, senão o mais baixo da Europa. Um salário de merda, em português rasca, como a oposição e governo rascas que temos.
Cara Manuela Ferreira Leite, caros empresários, que desprezíveis e insignificantes que sois. Um salário mínimo a 450 continua a ser uma vergonha. Se tivessem os tomates no sitio, diriam ao Sócrates que o aumento teria de ser para 500 ou 600 euros, pois quem pode oferecer milhões à banca, computadores de borla, também poderia pagar convenientemente a quem trabalha.

domingo, 26 de outubro de 2008

Desespero

O Acácio anda desesperado. Depois de nas ultimas semanas ter sonhado com o branqueamento do seu o cadastro financeiro graças à falência anunciada da maior parte dos bancos - entre eles o seu - passando a não dever nada a ninguém pois um banco falido não cobra dividas, eis que a realidade lhe bate de novo nas ventas.
Entre o sobe e desce da bolsa, garantias de milhões e milhões de € por parte do estado, afinal nenhum banco vai falir, nenhum ricaço vai ficar pobre, quanto muito apenas se vão acentuar as dificuldades dos pobres, é para isso que servem as crises. O Acácio participou activamente no crescimento da economia nos últimos anos, acumulando créditos, hipotecando meses e meses de salário. Como recompensa, retiraram-lhe os cartões de credito, não lhe dão livro de cheques, só porque se atrasou 3 ou 4 meses em duas ou três prestações - por patriotismo, diga-se de passagem, pois se não pagou foi para apoiar a Selecção na Suíça. E como uma desgraça nunca vem só, ate o seu querido F.C.P. começou a imitar o Benfica, perdendo em casa com uma equipazita de bairro. Que saudade dos tempos do Scolari!

domingo, 28 de setembro de 2008

O SNPATC não tem mandado

Os socialistas portugueses certamente que apoiam o casamento entre homossexuais. E gostariam de ver aprovada legislação que tal permitisse, como na vizinha Espanha e maioria dos países da Europa. Mas como os poucos socialistas portugueses estão inseridos no abrangente SNPATC* e que o líder deste partido nunca apoiaria um projecto lei capaz de lhe fazer perder um voto ou de criar um atrito com o seu associado de Belém, os socialistas arranjam desculpas escangalhadas. O Manuel (Alegre) deve andar bem triste.
*(Sócrates No Poder A Todo O Custo)

sábado, 16 de agosto de 2008

Mercados, feiras, ciganos e iPhones

-Viva Belmiro, é o Zé que fala. Ouves-me bem?
-Mais ou menos, há um zumbido esquisito, estás de férias no Quénia?
– Não, só vou de ferias Setembro e Outubro para as Maldivas; mas é que estou a telefonar do meu novo iPhone, parece que estes bichos são sensíveis à chuva e humidade, e o meu apanhou um bocado de humidade ontem à noite na praia de St. Cruz. Bom, era só um à parte. Telefono-te para dizer que a ASAE já encerrou mais três mercados, para a semana vai assapar em tudo quanto é feira e mercado na zona de Lisboa e Algarve. O plano esta a prosseguir como combinado.
-Porreiro Zé. Se conseguires que a ASAE feche mais 10 mercados e espante essa ciganagem que vende mais barato que a Modalfa, podes contar com os 5 milhões para a campanha.
- Fixe. Mas, olha que o Santos já me ofereceu mais, se eu mandar a ASAE fiscalizar os Modelo e Continente. Vê lá se equilibras um pouco a balança.
-Bom, não exageres. Mas se mandares a ASAE fiscalizar meia dúzia de Pingos Doce, acrescenta mais dois ou três milhões.
- Combinado, Belmiro. Um abraço , pá.
- A Zé, e se o teu iPhone continuar com problemas, vai da minha parte à loja Optimus do Colombo, para eles to trocarem. Tenho lá sempre meia dúzia de reserva para os amigos.
-Fixe, realmente és um gajo porreiro. E que com a penúria desta merda, já pensava ficar um mês sem aparelho.