quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Votar sim, mas no pipi mais pequeno

Com a aproximação da campanha eleitoral, as conversas deixam de se centrar exclusivamente no futebol, dando lugar em boa parte ao circo político. Em recente conversa com o Vírgulas de Rubiães , como não poderia deixar de ser, falou-se de política, deveres e direitos do cidadão eleitor. Ao direito de comer sardinhadas e emborcar umas tigelas de Alvarinho de Friestas, de ouvir o Quim Barreiros e a Ágata à borla, das excursões em camioneta para os grandes palcos do circo político, está implicado o dever de votar. Diz o Vírgulas, e bem, um só dever para muitos direitos, não nos podemos queixar. Põe-se apenas o problema de votar em quem. Todos os políticos perseguem um único objectivo - dizia-me o meu amigo - apanharem o voto do cidadão, que se traduz em poder e regalias para quatro anos - por uma vez estou bastante de acordo com ele.
Dizia-me ainda, os programas eleitorais são complicados de decifrar, 80% são mentiras pegadas, os restantes 20% contém termos técnicos complicadíssimos - basta ver os debates na TV, onde são debitados e debatidos crescimento económico, PIB, divida publica, sustentabilidade do SNS, um gajo vê-se lixado para perceber qualquer coisa.
O dilema do Vírgulas, não é de votar, mas votar em quem. O Vírgulas, eu, muitos eus e Vírgulas estamos de acordo que a maior parte dos políticos está-se borrifando para os interesses do cidadão. A escolha do candidato que nos representará é deveras difícil. Sobretudo que os caciques dos partidos espetam Lisboetas em Bragança, Alentejanos no Minho, Minhotos em Faro e por aí além.
Mas o Vírgulas encontrou uma solução. Votar no candidato que tem o pipi mais pequerrucho. Já que no fim acabamos sempre por ser fod..., ao menos que seja por alguém que o tenha pequerrucho, a enterradela doerá menos.
Imaginem como a campanha seria divertida, para não dizer picante, um debate na RTP com os principais candidatos, animado pelo José Alberto Carvalho - a tirar medidas - e pela Judite de Sousa a aquecer o termómetro. A verdade viria ao de cima, crua e nua e poderíamos votar com a consciência tranquila, com a certeza de escolhemos o melhor candidato, a integridade, imparcialidade e profissionalismo do José António Carvalho está acima de qualquer suspeita, os candidatos não poderiam por em causa um milímetro que fosse do tamanho anunciado.

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