2007 chega ao fim; tempo de balanços, retrospectivas e novas resoluções para o ano de 2008 que esta à porta.
De 2007, pouco ou nada de bom retenho. Perdi mais algumas costelas da alma portuguesa, pouco a pouco deixo de ser português, para não conseguir ser nada.
Definitivamente agnóstico, não festejei o natal, não comi bacalhau com couves, filhoses ou bolo-rei. Não decorei a arvore, que à dois anos não sai da cave, não distribui nem recebi prendas.
Na lenta rotação da vida sobre si mesma, os laços familiares vão-se corroendo, de sólidas amarras passam a frágeis linhas, a amizade é substituída por rancores e aversão.
Não sei se o egoísmo se pesa ou se mede, mas um ano 2008 com uma grama a menos de egoísmo, seria já um bom ano.
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