terça-feira, 15 de abril de 2008

Tesão do mijo.

“Professores aprovam por "esmagadora maioria" acordo com Ministério da Educação...

....A ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação em acções de formação contínua (quando obrigatória) serão os únicos critérios a ter em conta, sendo que as classificações de "regular" e "insuficiente" só terão efeitos negativos na carreira se forem confirmadas na avaliação realizada no próximo ano lectivo.”

Depois das marchas intercalares ( ou marcha dos professores) – antes das marchas populares e depois das marchas carnavalescas - a ministra da educação disse que não recuava um milímetro, a avaliação das sotoras e sotores era para avançar. José Sócrates veio a terreno dizer que a ministra não se demitiria, tinha total apoio do executivo, e a avaliação continuaria contra marchas e marés.
No “Público de hoje”, edição on-line, li o que acima transcrevi. Afinal, a tesão do José Sócrates e da Senhora ministra não era mais do que a do mijo. Esvaziada a bexiga, resta apenas um apêndice minúsculo, descaído e mole. Tal como o acordo de avaliação alcançado entre o ministério da educação e o sindicato dos professores.
Auto-avaliação, assiduidade, cumprimento do serviço distribuído e formação contínua. Tudo serviços mínimos, que mesmo um sotor gago, surdo e cegueta estaria em condições de observar. Ainda por cima, se a avaliação não for excelente, é como se não tivesse existido, só será válida se confirmada no ano seguinte.
Não sei se ria, se chore. É preciso não ter vergonha no focinho para chamar a isto avaliação. A Senhora ministra, que até agora me tinha impressionado favoravelmente, agora sim, deveria demitir-se. O primeiro-ministro, demonstra mais uma vez que não passa de um mágico, (artolas, dizia-se na minha terra) tirando acordos da cartola. Depois dos 150 mil empregos, dos choques tecnológicos, uma avaliação fantoche, para um pais de fantoches. Vivó Silva e o Alberto, que devem neste momento estar a comer uma jantarada com a massa dos parvos do continente, e a rirem-se dos acordos e das avaliações.

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