Nada existe de mais importante do que se fixar objectivos. Uma vida sem objectivos, é como arroz de cabidela sem vinagre, chanfana sem alho, açorda sem coentros, caldeirada sem tomate, taberna sem Alvarinho (de Friestas).
Ao aproximar do meio século de existência, os objectivos revestem de uma maior importância, deverão ser em simultâneo objectivos e desafios, ou challenges, para estar mais na moda.
O mais sensato seria fixar como objectivo a curto prazo, a aquisição do ultimo modelo de televisão plasma 150cm Full HD. E com isto, juntaria ao objectivo o “challenge” - obter o crédito para os 3 ou 4 mil euros que a coisa custará nos próximos saldos na MediaMarkt. Se juntar outro objectivo, por exemplo umas férias numa ilha do Pacifico, temos um verdadeiro challenge : conseguir 8 mil euros de crédito, a juntar ao crédito do apartamento, da mobília e do carro.
Mas eu sou casmurro, gosto pouco de desafios comuns, aquilo que toda a gente consegue, não me atrai. Estou mais inclinado a fixar um verdadeiro objectivo, um objectivo para homens com H grande- por exemplo assistir à próxima final da Liga dos Campeões em que participe o Benfica. Este sim, é um objectivo para “hombres de cojones”, como diria Camacho. Será preciso muita fé e paciência. Só para viver o tempo necessário para que tal aconteça, será preciso deixar de fumar, redobrar o desporto semanal e abdicar dos caracóis recheados acompanhados de Pinot Noir.
Outro grande objectivo, enorme mesmo, decidir ganhar dinheiro, dinheiro de verdade. Não uns míseros milhares de euros por mês, isso qualquer um é capaz, veja-se o Marcelo Rebelo de Sousa, o Valentim Loureiro ou o João Soares. Para ganhar o mesmo que estes, mais vale trabalhar 8 horas por dias, sem preocupações nem chatices. O que se ganha a menos em dinheiro, ganha-se em qualidade de vida. Um tipo sai do trabalho, vai para casa, come duas latas de conserva e refastela-se confortavelmente no sofá vindo da Ikea, em frente do plasma Full HD. Hora e meia de telejornal, duas horas de séries e um Kg de estupidez garantidos. Não é preciso, como os Marcelos, Soares e Valentins, andar a correr no transito infernal de Lisboa ou Porto, do aeroporto para o estúdio de televisão, do estúdio de televisão para o Hotel Ritz, e por ai adiante. Não, como objectivo económico-financeiro, só pode existir um para um homem de verdade: ultrapassar a fortuna do Belmiro de Azevedo, ou pelo menos ser capaz de contribuir todos os anos com meio milhão de contos para o PSD e outro meio milhão para o PS.
Terceiro objectivo, como não poderia deixar de ser, satisfazer o ego viril e machista. Não se pode considerar um objectivo, muito menos um challenge engatar a empregada do modelo, para uma escapadela furtiva ao meio da tarde. Para isso, mais vale gastar 100 euros e recorrer às (aos) profissionais. Da menos trabalho, menos chatices e acaba por sair mais barato. Não, para satisfazer o ego de macho latino, nada menos do que a Jessica Alba, ou, se um dia vier a separar-se, a Barbara Guimarães.
Isto sim, são objectivos dignos de um Homem. Só de sonhar com eles, já apetece viver 100 anos.
Ao aproximar do meio século de existência, os objectivos revestem de uma maior importância, deverão ser em simultâneo objectivos e desafios, ou challenges, para estar mais na moda.
O mais sensato seria fixar como objectivo a curto prazo, a aquisição do ultimo modelo de televisão plasma 150cm Full HD. E com isto, juntaria ao objectivo o “challenge” - obter o crédito para os 3 ou 4 mil euros que a coisa custará nos próximos saldos na MediaMarkt. Se juntar outro objectivo, por exemplo umas férias numa ilha do Pacifico, temos um verdadeiro challenge : conseguir 8 mil euros de crédito, a juntar ao crédito do apartamento, da mobília e do carro.
Mas eu sou casmurro, gosto pouco de desafios comuns, aquilo que toda a gente consegue, não me atrai. Estou mais inclinado a fixar um verdadeiro objectivo, um objectivo para homens com H grande- por exemplo assistir à próxima final da Liga dos Campeões em que participe o Benfica. Este sim, é um objectivo para “hombres de cojones”, como diria Camacho. Será preciso muita fé e paciência. Só para viver o tempo necessário para que tal aconteça, será preciso deixar de fumar, redobrar o desporto semanal e abdicar dos caracóis recheados acompanhados de Pinot Noir.
Outro grande objectivo, enorme mesmo, decidir ganhar dinheiro, dinheiro de verdade. Não uns míseros milhares de euros por mês, isso qualquer um é capaz, veja-se o Marcelo Rebelo de Sousa, o Valentim Loureiro ou o João Soares. Para ganhar o mesmo que estes, mais vale trabalhar 8 horas por dias, sem preocupações nem chatices. O que se ganha a menos em dinheiro, ganha-se em qualidade de vida. Um tipo sai do trabalho, vai para casa, come duas latas de conserva e refastela-se confortavelmente no sofá vindo da Ikea, em frente do plasma Full HD. Hora e meia de telejornal, duas horas de séries e um Kg de estupidez garantidos. Não é preciso, como os Marcelos, Soares e Valentins, andar a correr no transito infernal de Lisboa ou Porto, do aeroporto para o estúdio de televisão, do estúdio de televisão para o Hotel Ritz, e por ai adiante. Não, como objectivo económico-financeiro, só pode existir um para um homem de verdade: ultrapassar a fortuna do Belmiro de Azevedo, ou pelo menos ser capaz de contribuir todos os anos com meio milhão de contos para o PSD e outro meio milhão para o PS.
Terceiro objectivo, como não poderia deixar de ser, satisfazer o ego viril e machista. Não se pode considerar um objectivo, muito menos um challenge engatar a empregada do modelo, para uma escapadela furtiva ao meio da tarde. Para isso, mais vale gastar 100 euros e recorrer às (aos) profissionais. Da menos trabalho, menos chatices e acaba por sair mais barato. Não, para satisfazer o ego de macho latino, nada menos do que a Jessica Alba, ou, se um dia vier a separar-se, a Barbara Guimarães.
Isto sim, são objectivos dignos de um Homem. Só de sonhar com eles, já apetece viver 100 anos.
Sem comentários:
Enviar um comentário